Artigo: Entenda seu relacionamento

Competitivo -
está relacionado aos casais que trabalham fora e possuem cargos legais. Segundo Eliete, é o perfil que surgiu com a modernidade. "Neste caso, homem e mulher precisam de autoafirmação. Qualquer diálogo é motivo para disputa, para descobrir quem sabe mais. Um sempre quer ser mais do que o outro", comenta.
Neste tipo de relacionamento a afeição dá lugar à disputa. Se um diz que faz algo bem, o parceiro rebate, alegando que executa outra de maneira melhor. "Normalmente eles já se conhecem como profissionais e a competitividade passa a existir de maneira natural", diz. Este comportamento se dá também por questões de insegurança.



Possessivo - 
controla cada passo do outro, desde o telefonema até o tipo de roupa a ser usado. O outro só faz o que é permitido pela parceira, ou vice-versa. Normalmente, a invasão se dá na vida social. "A pessoa não pode sair com os amigos sem que a companheira esteja junto. Ela toma conta, quer estar sempre vigiando, com medo de perder o outro, medo de que ele possa se interessar por alguém".
O sentimento de posse é desenvolvido a partir da vivência do indivíduo. Ele pode ter passado por relacionamentos afetivos deste tipo, crescido em uma família composta por pessoas possessivas, ou adotado este comportamento por questões de insegurança, traumas e traições. "Felizmente, o sentimento de posse pode ser tratado com ajuda de psicólogo", afirma a psicóloga.


Neurótico 
é aquele que vasculha os pertences do outro para achar algo suspeito. Há diferentes graus deste distúrbio e, muitas vezes, a pessoa precisa de tratamento. "O indivíduo é agressivo, acha que o outro vai traí-lo a qualquer momento, mesmo que não tenha motivos", diz Eliete.
A pessoa neurótica se refere ao outro sempre de maneira negativa e se este não compreende a situação, a vida afetiva passa a ficar insuportável. "Em certos casos, quem sofre do problema pune o parceiro se recusando a ter relações sexuais".


Liberal ou aberto -
é quando um não quer saber da vida do outro, não pergunta nada para não dar a chance de o outro invadir sua liberdade. Se um trai, o outro não quer saber. Basta viver bem enquanto estão juntos. Eliete diz que este tipo de casal nasceu com os tempos modernos. "Ele veio com a liberdade social e sexual das últimas gerações. São as típicas pessoas que querem ficar juntas porque se gostam, mas não estão dispostas a perder a vida de solteiro", ressalta.



Romântico - 
os dois são carinhosos. O homem manda torpedo, liga no meio do dia para saber se está tudo bem, para dizer que ama a parceira e gosta de fazer com que a mulher se sinta amada. Faz surpresas, manda presentes e flores e não deixa a relação cair no cotidiano. "Ele quer que a mulher o admire e continue com ele".
Psicologia revelou que os homens românticos que ela entrevistou se sentem discriminados, pois são confundidos com os tipos grudentos e melosos. "A mulher logo acha que ele vai pegar no pé dela. E para evitar a distorção, os homens têm focado no alvo, procuram ser românticos com quem merece".


Ficantes -
este é mais um casal descoberto na última pesquisa feita por Eliete. São os típicos casais que saem juntos sem compromisso e o sexo é bom, mas sem fidelidade. Segundo ela, este perfil abrange homens de 20 a 50 anos. "São os casais que têm uma química boa e vão ficando. Um dos dois tem interesse em continuar, mas mesmo assim não há vínculo. E nunca aparecem juntos em festas de família. São apenas ficantes de balada e sexo", conta. "Podem se manter juntos por bastante tempo, mas é tudo oba oba".

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