Artigo: +5 dúvidas sobre sexo ANAL

Recebemos muitos e-mails sobre o assunto, resolvemos esclarecer algumas dúvidas:

É muito difícil a mulher ter um orgasmo com sexo anal?

Não, mas é preciso que o casal tenha um maior aprendizado em relação a essa prática sexual. Para isso, nada melhor do que conversar com o parceiro e informar, por exemplo, suas preferências em relação à posição e velocidade de penetração.



Sexo anal dói muito? 
Quando se insinua uma penetração anal os músculos locais se contraem como uma forma de defesa. Haverá dor se o casal não esperar que esses relaxem. Para o relaxamento ocorrer é preciso paciência, cumplicidade, confiança e carinho. Se o desconforto for muito intenso durante a relação o ideal é procurar um especialista.



Mulheres que praticam sexo anal têm mais infecção vaginal?
Nada disso. Se tomar cuidado, não há perigo de desenvolver o problema. A principal recomendação é nunca realizar o sexo vaginal após a penetração anal e nem usar os dedos e acessórios para manipular a vagina depois de ter estimulado o ânus. Ao entrar em contato com a região anal, tanto o pênis como os dedos e brinquedinhos são contaminados com fezes ou secreções fecais. Essas secreções apresentam bactérias que podem causar “estragos” em contato com a vagina ou boca. Além da infecção vaginal, mais problemas podem ocorrer, como infertilidade, infecção da região da bacia e do abdome e até aborto em caso de gravidez.


Fazer sexo anal com frequencia é prejudicial à saúde?
Se for praticado com delicadeza - e respeitando as normas de higiene e utilização de preservativo - não é prejudicial à saúde. O uso da camisinha é indispensável. Importante lembrar ao seu parceiro que nem tudo acontece como nos filmes. É preciso ter paciência nas primeiras vezes.



Praticantes têm mais chances de fissuras ou hemorróidas?
Não. Esses quadros são consequências de mau funcionamento intestinal. Mas atenção: quem já apresenta fissuras ou está no período de inflamação da hemorróida pode sentir bastante dor durante o sexo anal. É melhor evitar. Nada melhor do que a boa e velha conversa aberta.



Nenhum comentário: