Artigo: Sadomasoquismo - um papo rapido

Tapas na cara, palavras sacanas ao pé do ouvido, uma metida mais forte são coisas ditas normais no sexo. Mas, como sexo e regras não combinam, existem práticas bem diferentes, que para algumas pessoas é tão fundamental quanto o beijo. O proibido é só o começo da brincadeira.
  
Velas, chicotes, grilhões, agulhas, vendas, algemas, cordas, gelo, ter um escravo sexual, máscara de gás, ser amarrado, completamente imobilizado… Sabe o que é isso? Uma sessão de tortura de sadomasoquismo. Práticas sexuais dos que curtem, digamos, um nível mais avançado além do “sexo comum”. Há quem adore a sensação de não saber de onde virá a dor, sentir o sangue escorrer pelo corpo, perceber o corpo latejando, a pele avermelhada. A relação entre dominado e submisso pode gerar muito prazer aos parceiros.
  
Para os sadomasoquistas, o sexo está ligado não só ao prazer – a dor também. Tudo é combinado previamente – a violência é consentida. Pode rolar uma safeword – palavra chave de segurança, já que o ‘não’ pode não ser de fato uma negativa. Cada um tem suas limitações. E existe também amor e respeito nessas sessões. A relação entre dominado e submisso é bem excitante para quem vive o BDSM – sigla que quer dizer “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”. Os limites podem ser pré-estabelecidos, para que o sexo seja seguro e satisfaça aos envolvidos. No momento em que o dominador bate, não há ódio, troco ou vingança. É feito com prazer.
  
O barulho do chicote, o cheio do couro, a reação da pessoa que apanha são o deleite dos sádicos. Talvez nem role penetração durante as sessões. O prazer está de fato, na dor e nas relações de poder. Entre quatro paredes, tudo é permitido, desde que seja a vontade dos envolvidos.

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