Artigo: sexo virtual - casos e casos


É tudo muito natural
"Já usei webcam, mas prefiro escrever e ler. Uma vez, estava no MSN com um amigo, os dois meio carentes, falando de amores do passado, quando começamos a nos elogiar mutuamente. De repente, ficamos loucos de vontade! Mas escolhemos deixar a história ficar só no virtual e hoje ainda somos grandes amigos. Para mim, sexo virtual nunca é uma coisa planejada. De repente, o clima esquenta nas palavras e a coisa começa meio sem perceber. É divertido de um jeito excitante e com sacanagem! Tenho um contato mais íntimo comigo mesma e, claro, me sinto desejada."
Lucia, 26 anos, arquiteta





Gostinho de quero mais
"Meu namorado mora em outra cidade e sempre conversamos por Skype. Um dia, ele pediu para eu mostrar os seios na câmera. Eu disse que não, porque estávamos juntos há poucos meses. Mas, depois de algumas semanas, mostrei. E ele pediu mais. Resolvi tirar a calcinha. O estímulo visual para o homem é muito maior. Sei que ele também recorre à masturbação para aguentar a distância, mas eu não consigo alcançar tanto prazer assim. Pra mim, dá um tesãozinho sim, viu? Mas não me satisfaz como o sexo de verdade, com contato físico. Isso, nada substitui." 
Ana Alice, 22 anos, estudante



Mais virtual, menos real 
"Quase não tenho experiência. Nunca fiz sexo vaginal e só tive uma experiência sexual anal - inclusive, descobri que gostava disso nas conversas virtuais. Um amigo de adolescência me ensinou várias posições por mensagens. Depois experimentei com um ficante. Trocar mensagenseróticas satisfaz minha curiosidade. Faço isso até quando estou no trabalho e na faculdade. Mas tenho um princípio: só vale com amigos. Sou fã do sexting [trocar fotos picantes via celular]. Se meu Whats-App falasse, estaria morta e sem reputação!"
Marcia, 25 anos, fotógrafa




Remédio Anti-Traição
"Sou casada e amo meu marido. Mas tenho uma atração enorme pelo meu ginecologista, que inclusive fez o parto do meu filho. Um dia, ele (que também é casado) me deu carona para casa e quase nos beijamos. Falei que na vida real nada jamais aconteceria, mas poderíamos conversar por telefone. Às vezes, ele me liga no meio da noite. Fico louca! Ele fala coisas que nunca imaginei ouvir ao telefone. Não deixaria meu marido por ele. Essa foi uma forma que achei de não traí-lo. Mas quase sempre me pergunto se estou fazendo a coisa certa."
Sonia, 28 anos, advogada




Hora do Show
"Sempre fui um mix de vaidosa com carente. Na internet, encontrei muitas demonstrações de desejo, o que me ajuda a suprir a carência. Adoro colocar uma lingerie bonita e ir para a webcam. Prefiro fazer isso com estranhos. Não teria coragem de olhar nos olhos de um amigo depois dedizer coisas absurdamente sensuais! Entro em salas de bate-papo e procuro um perfil que me agrade. Ver como um estranho fica louco por mim em questão de segundos aumenta minha autoestima! Às vezes, o prazer é só por me mostrar mesmo. Sei que é arriscado, mais excitante é."
Marilia, 20 anos, farmacêutica





Ai, to descontrolada!
"Já aconteceu de eu sentir mais prazer virtualmente do que pessoalmente. As conversas vão excitando, você vai se envolvendo. Uma vez estava no trabalho (eu era secretária de uma escola particular) e comecei a conversar com um conhecido pela internet. O papo foi esquentando e, quando já estava quase nua, me `toquei¿ de que estava no trabalho, me vesti e saí do bate-papo. Acho que sexo virtual depende muito da ocasião e do desejo que se tem de estar com a pessoa. Em outras vezes, só rolou troca de mensagens de texto e eu só me senti à vontade para levantar a blusa."
Tania, 27 anos, professora









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