Artigo: papo rápido sobre o Gangbang

Quando múltiplos parceiros – três ou mais – envolvem-se em uma relação sexual com um único parceiro do sexo oposto, temos um gangbang. O conceito surgiu do mundo da pornografia e da disputa entre as pornstars para quem protagonizasse com o maior número de homens na mesma cena. Há, portanto, superproduções pornô em que a mesma mulher é rodeada por centenas de homens de pau ereto, que ela se esforça em satisfazerem com suas mãos, boca e orifícios, da forma como eles conseguirem penetrá-la.

Não demorou para que a fantasia do gangbang viesse para o mundo real e se tornasse fetiche de quem quisesse ser esgotado sexualmente por múltiplos parceiros. O mesmo vale para um homem cercado de mulheres sedentas por prazer, concorrendo pela atenção daquele único cara disposto a satisfazê-las. Tudo ao mesmo tempo agora.

Na prática, gangbangs e orgias são certa forma difíceis de acontecer – a não ser que você atue no meio pornográfico ou lide com cafetinagem. Afinal, é preciso conciliar a predisposição e vontade de um número relevante de pessoas, que sintam desejo umas pelas outras. Os relatos existem, mas são escassos. Jovens que se jogam em festas de pura luxúria com os colegas de classe, casais swingueiros que decidem promover seus próprios eventos privados, ricos e famosos esbanjando em seus barcos, casas de campo, quartos de hotel. Se a matemática diz que para ter uma orgia bastam várias pessoas que curtem sexo liberal, na hora de montar a equação e conciliar os interesses de todas essas pessoas ao mesmo tempo e no mesmo espaço – vê-se que o buraco é mais embaixo. Os tropicalistas e o amor livre do início da década de 1970 mandam beijo.

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