Falta de conhecimento do próprio corpo: é díficil acreditar que mulheres ainda exploram pouco seus corpos, mas isso acontece. E isso se deve a fatores culturais e também religiosos que, ao longo de anos, ensinaram que mulheres não deveriam se tocar, que deviam fechar as pernas, e que estariam cometendo algo “sujo” se tivessem prazer sozinha. Pura balela. Mas desbancar conceitos tão marcantes e que estiveram conosco durante tanto tempo, não é fácil. Por isso, as mulheres precisam se rebelar e agilizar esse processo. Moça, se toque – é bom, faz bem pro corpo e pra mente, e essa simples atitude pode revolucionar sua vida sexual.
Falta de treinamento: você não nasceu sabendo dirigir, cozinhar, fazer imposto de renda, ou trocar pneu de carro. Nenhum aprendizado vem sem esforço. Tem muitas mulheres que por não conseguirem gozar espontaneamente, assumem que não conseguem gozar, e acabam achando que isso é algo normal. Se gozar é preciso, treinar é igualmente preciso. O treinamento começa consigo mesma, e depois se estende à práticas junto com o(a) parceiro(a). Por isso, é preciso que o outro esteja ciente dos esforços e tenha paciência. O resultado compensa.
Falta de diálogo: um casal que não consegue conversar sobre sexo, não consegue conversar sobre muitas outras coisas. E isso influencia diretamente na qualidade da vida sexual dos dois. Cada pessoa é um universo totalmente diferente, então independentemente do quão experiente uma pessoa seja, sempre há algo para aprender com e sobre o outro. Converse com seu parceiro(a), fale sobre o que gosta, o que não gosta, o que sente vontade de experimentar, o que funcionou, o que não funcionou. Com um pouco de boa vontade, esse se torna um tema comum e a vida do casal fica muito mais fácil.
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