Artigo: um papo rápid osobre o dogging

É a prática de atos sexuais em um lugar público. A presença de observadores é um dos fatores que colaboram com o tesão, com a emoção. Afinal, o prazer de quem faz está em se exibir publicamente.  Seja em uma praia, uma praça, um parque, um estacionamento. Todo o cuidado é pouco nessa hora. Segundo o código penal brasileiro, praticar ato obsceno em lugar público ou exposto ao público pode levar a pena de detenção por até um ano. E ninguém quer ser preso, então os lugares escolhidos costumam ser espaços ermos, em horários de pouco movimento, geralmente tarde da noite. O segredo é não fazer nada diante de quem possa se sentir incomodado e, claro, nunca em locais frequentados por crianças. Bom senso é sempre bem vindo.Com a popularização da prática, tem surgido na internet sites de relacionamentos onde doggers se identificam e agendam encontros. Mas o barato do fetiche costuma ser o acaso, a espontaneidade. Por isso, além de agendar “eventos” de dogging, alguns sites mapeiam locais propícios para a prática, indicando espaços onde casais interessados possam chegar e se exibir.
O fetiche do dogging mexe com a fantasia de ser capaz de atiçar desconhecidos. Muitas outras taras podem estar envolvidas, como o desejo de ser cuckold, a intenção de sexo grupal – além de, claro, assumir os papéis de exibicionista ou voyeur. A popularização do dogging é um fenômeno recente, que começou na Inglaterra na década 1970, quando os banheiros públicos se tornavam antros de libertinagem, principalmente para os gays. Beira com a ilegalidade, trabalhando com a ideia de proibido – o que torna a prática mais excitante para os envolvidos. Na Grã-Bretanha, algumas regiões são mais ou menos proibitivas, dependendo da legislação. Em alguns espaços, a prática de dogging está tão instituída que os frequentadores criam códigos e regras próprias.

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