Artigo: computeiros 10 x pedófilos 0


Eis que os gênios da computação resolveram trabalhar em algo muito bom, fazer os computadores caçarem os pedófilos.  Quem visita o blog a bastante tempo sabe que nós apoiamos todo tipo de taras e fetishes, mas não tem como encaixar a pedofilia em gosto sexual e sim uma doença. Por isso não postamos nem apoiamos postagens que remeta de alguma forma a isso. 
Esse excelente projeto iniciou-se na Universidade de Deusto (de Bilbau, no País Basco, Espanha ), em função da preocupação com a presença crescente de crianças na internet e o limitado sucesso nas maneiras tradicionais de combater predadores virtuais. Por aqui deveríamos estudar dados como esse ou copiar projetos assim. #ficaDica

Conhecido como “agente de conversação”, o programa usa um processo conhecido como teoria dos jogos para simular o comportamento de uma menina. Ele inclusive lembra o que foi conversado antes, e quando, para convencer o suspeito de que é real.
O Negobot (pdf) usa erros de digitação e erros deliberados de linguagem para aumentar a credibilidade de sua personalidade de uma “Lolita” de 14 anos.
O programa esta habilitado para funcionar em redes de bate papo IRC, webchats e até mesmo listas de contato do Skype. (é malandrões, acho bom vocês pensarem duas vezes e buscar tratamento adequado ao invês de se arriscarem contra a computação). Segundo Carlos Laorden, pesquisador da universidade:

"Bots utilizados em bate-papos são muito previsíveis. Seu comportamento e interesse em uma conversa são rasos, o que é um problema na hora de detectar pedófilos. Nós conseguimos produzir um bot cujo comportamento varia durante uma conversa. O robô utiliza uma espécie de múltipla personalidade, com sete tipos de “inteligências” que se comportam cada uma de sua maneira. Esses níveis vão sendo acionados conforme a conversa se torna mais íntima ou sugestiva."
Ele inicia a conversa de maneira passiva e neutra, seguindo a linha do bate-papo onde acredita-se que o suspeito esteja agindo. Dependendo da técnica aplicada pelo predador, o programa escolhe sua tática para chamar a atenção. 

Se o suspeito tenta obter informações pessoais, o robô tenta descobrir mais sobre ele. Os pedófilos mais perigosos são muito cuidadosos com suas informações pessoais, hoje em dia um perfil em rede social, um telefone celular ou um email são suficientes para as autoridades iniciarem uma investigação. O programa precisa ser monitorado, no entanto. Mesmo tendo grande habilidade para conversar, é incapaz de detectar ironia, por exemplo.
Um ONG (que pediu sigilo) em parceria com uma universidade estadual brasileira já distribuiu cópias do programa pelas redes. Aguardamos que esse projeto se expanda e que possamos ter uma internet mais 'limpa'

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