Artigo: sobre impotencia

A impotência sexual ou disfunção erétil (DE) consiste na dificuldade de manter a ereção para uma relação sexual. É claro que os parâmetros mudam de acordo com a faixa etária. Homens com mais de 40 anos estão mais propensos à disfunção, por conta da queda da produção de hormônios, principalmente da testosterona. É normal um rapaz de 16 ou 18 anos ter perda de ereção pelo estresse da ansiedade. Isso não sinaliza que ele será impotente. É apenas uma circunstância. Alguns sintomas servem de sinais e devem ser observados, tais como: dificuldade de conseguir ou manter a ereção, ereções mais difíceis pela manhã, atingir o orgasmo ou ejacular rapidamente, entre outros.


Quando os indicadores de uma provável disfunção ocorrem freqüentemente é fundamental procurar ajuda médica. A disfunção erétil possui duas causas principais: as psicológicas e as orgânicas.
As orgânicas estão relacionadas, exclusivamente, às condições físicas do indivíduo. Alguns fatores são apontados como causadores, como a irrigação sangüínea deficiente no pênis por problemas vasculares, a obesidade, a diabetes e o colesterol. Além disso, certos comportamentos de risco também podem contribuir com a impotência sexual, como o consumo de álcool, drogas, cigarros e até medicamentos. As causas psicológicas são responsáveis por levar até mesmo jovens a desenvolver o problema. 


Quando o homem se sente impotente diante de uma situação, ele somatiza e traz esta impotência ao corpo. É necessário tratar o foco do problema emocional, pois somente assim o tratamento será eficaz. Primeiro devemos investigar para identificarmos a causa da impotência sexual, diagnosticar o sofrimento psicológico que se reflete no físico. Daí, precisamos trazer a causa de fundo emocional para a consciência dele. E se a DE for originada por causas orgânicas, o tratamento pode ser por meio de medicamentos orais, por injeções no próprio pênis ou por procedimento cirúrgico. Os remédios, a exemplo do Viagra, são indicados para quem tem a libido mas enfrenta dificuldade de ereção.


Já se o caso for mais grave, uma boa saída é o implante de próteses, que podem ser maleáveis ou infláveis. As primeiras são feitas de silicone e possuem uma haste metálica no seu interior, enquanto as infláveis são acionadas por uma espécie de bomba com mecanismo hidráulico. Ambas são colocadas no pênis só com cirurgia.
Seja a disfunção erétil moderada ou avançada, ela pode ser completamente revertida. A DE tem cura sim, só depende do amadurecimento emocional do paciente. Vale aquela dica de sempre por aqui, o tal do diálogo. Abra o jogo com sua parceira mesmo se você não tenha ideia da causa, o importante é ela logo entender que terão que lidar com isso juntos.

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